sábado, 31 de agosto de 2013

             ALEGRIA DE UM SACERDOTE.

Ao terminar a visita aos paroquianos doentes, uma senhora saiu ao encontro: Senhor Prior, venha por favor a casa de um rapaz que está muito mal! Um homem que ouviu a conversa, disse. Va para casa é quase noite faz frio, e não vai adiantar nada, pois ele não o vai receber. Eu vou! Respondeu o sacerdote que tinha mais confiança em Deus de que nas sua forças corporais. Ao entrar em casa o rapaz gritou zangado: que vem cá fazer? Vá se embora, eu não preciso de si. Meu amigo, respondeu calmamente o pároco, acabo de visitar todos os meus doentes, e como soube que estava doente de cama, passei por aqui para o ver. Venho com muito gosto e sem mas intenções. Vejo que ficou um pouco aborrecido mas apesar de tudo, voltarei todos os dias enquanto o senhor estiver doente. Tenha uma boa noite! Começou então para o sacerdote uma das grandes provas da sua vida. Quando saia da paróquia o sacerdote pedia sempre à Virgem Maria, refugio dos pecadores, que tivesse piedade daquela alma. Ao chegar à aldeia disseram-lhe: está muito mal está mesmo a morrer! O sacerdote muito confuso, quase que não tinha coragem de bater à porta. Parou indeciso bateu, entrou e aproximou-se do leito. O Pároco disse com um tom carinhoso: Meu amigo, chegou a hora de pensar na sua alma, estou aqui para ajuda-lo! O moribundo começa a estrebuchar e a insultar o sacerdote. Depois de uma pausa, acrescentou: Estou a morrer mas ainda tenho forças para ir buscar um pau e dar-lhe uma valente tareia! O sacerdote aproxima-se do rapaz, senta-se ao pé dele e diz: Aqui me tem mais a jeito, faça-me o que quiser. O homem calou-se espantado, e Pároco continuou: Amanhã a esta hora estarei aqui para o confessar e o senhor vai fazê-lo. Saiu pedindo a Deus e a Nossa Senhora que não abandonasse aquela alma. No dia seguinte encontrou o doente completamente mudado. Sozinho, sentou-se a seu lado e começou a rezar lentamente. Despertou nele sentimentos de verdadeira contrição e depois disse: Deus e Virgem Maria estão entre nós. Não tenha medo, será muito simples, às perguntas que lhe vou fazer só responderá sim ou não. À medida que a confissão avançava, as lágrimas do penitente aumentavam. O Padre pediu a Deus que lhe desse um sinal comprovativo desta alma. Neste momento o homem começa a falar: Senhor Padre, quero pedir-lhe uma coisa, Deus vai-me perdoar, mas perdoe-me também. Tratei-o como um cão, quis bater-lhe quis mata-lo e apesar de tudo o senhor nunca me abandonou, a sua caridade fez-me pensar. É um homem sério que acredita no que faz, Perdoa-me? O sacerdote respondeu: Cem vezes se for preciso. O homem conseguiu pôr-se de pé,  abraçou o Pároco, depois disto recebeu os últimos Sacramentos, e no dia seguinte já estava na CASA do PAI.O sacerdote saiu da casa do moribundo a cantar e a dançar de alegria dando graças a Deus e a Maria Santíssima por lhe ter concedido a graça de  uma alma salvar.   

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

São Lourenço Diácono e Mártir
São Lourenço, Arquidiácono da Igreja de Roma, no tempo do Papa Sisto II (séc.III). era a segunda figura da hierarquia eclesiástica, logo após o Papa, e era natural que lhe viesse a suceder.
Sendo os diáconos os conselheiros e colaboradores do Papa, um serviço idêntico ao que hoje prestam os Cardeais da Cúria Romana, o Arquidiácono administrava os bens da Igreja: dirigia a construção dos cemitérios, recebia as esmolas e conservava os arquivos. Em grande parte dependiam dele o clero Romano, os confessores da fé, as viúvas, os órfãos e os pobres. Quando o imperador o mandou entregar os bens da Igreja, Lourenço apresentou-se diante do Juiz com os pobres de Roma e declarou” AQUI ESTÃO OS TESOUROS DA IGREJA!” o Juiz mandou-o imediatamente torturar e executar. A sua paixão narra que intimado a sacrificar aos deuses, respondeu: ”OFEREÇO-ME A DEUS EM SACRIFÍCIO DE

SOAVE ODOR, PORQUE UM ESPÍRITO CONTRITO É UM SACRIFÍCIO PARA DEUS.” O Papa São Dâmaso C+384) escreveu na inscrição que mandou colocar na Basílica que lhe é dedicada:” Só a fé de Lourenço conseguiu vencer os flagelos do algoz, as chamas, os tormentos, as cadeias. Dâmaso suplicante enche os dons estes altares, admirando os méritos do Glorioso mártir. Condenado à morte, sofreu o suplício do martírio através de uma grelha colocada sobre brasas incandescentes. Diz a lenda que no meio do suplício atroz, Lourenço usou do “ Humor cristão” dizendo ao carrasco: «VIRA-ME QUE JÁ ESTOU BEM ASSADO DESTE LADO»,e nos últimos momentos da sua vida terrena, rezou pela cidade de Roma. A cidade grata pelo testemunho do seu Diácono, dedicou-lhe 34 Igrejas, a primeira delas no lugar do martírio.  


São Lourenço rogai por nós