terça-feira, 28 de novembro de 2017

                                               FESTA  DE CRISTO REI

A festa de Cristo Rei propõe-nos uma reflexão sobre o amor, pois Cristo é o Rei que faz justiça segundo a lei do amor aos humildes, com os quais ELE se identifica. Na cena do Juízo Final, entram todos os povos e nações, crentes e ateus. Todos são julgados pelo código do amor. Como ensina São João da Cruz: «No entardecer da vida, seremos examinados pelo amor.» Jesus, o supremo Juiz, identifica-se com os pobres, os  marginalizados, os que sofrem. O seu poder de Rei do Universo e a sua autoridade não se identificam com domínio, mas com serviço. Os destinatários do seu amor são os mesmos elencados nas obras de misericórdia: famintos e sedentos; peregrinos e sem agasalhos; enfermos e presos. Segundo o julgamento, é herdeiro do Reino e da vida eterna todo aquele que fez o bem a esses desditados e pratica a justiça, posto que o Juiz Se revela no rosto dos necessitados e Se identifica todos os que «morrem á fome, andam perdidos, sem prática e sem lar, sem trabalho, sem pão e saúde».O compromisso efectivo do crente para socorrer os necessitados comprova-se, dia a dia, no empenho em socorrer os acantonados nas periferias, a quem Jesus chama « irmãos pequeninos».    

sexta-feira, 24 de novembro de 2017


                                 
                                 « QUEM É SEU IRMÃO?»


O que nasceu dos mesmos pais? Os seus amigos? Os que lhe são mais simpáticos?
É seu irmão todo aquele que passa por si, seja ele de qualquer cor ou raça. Venha ele do meio social que vier. Irmão é todo aquele que cruza no seu caminho, mesmo que você não o conheça. Irmão é o seu semelhante, tenha ele o nome que tiver, venha de onde vier. Não ame apenas os que descendem do mesmo sangue. Nem só aqueles a quem você chama de amigos. Nem somente os que lhe são   agradáveis. Irmão é o nosso semelhante.






 

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

          
                   «TER PACIÊNCIA ESPERAR»

A vitória sobre as dificuldades é a grande descoberta do homem a respeito de si mesmo. A felicidade. não foi prometida ao homem como dádiva. Ela é essencialmente, uma conquista. Mas para se chegar lá é necessário lutar, transpor muitos obstáculos, ser obstinados, ter paciência. Esperar. A felicidade é como uma obra de artesanato: fio por fio, fibra por fibra. Não nasce feita, faz-se, minuto a minuto, na prática do BEM, na paz da consciência. Mas quando chega, é para ficar: é sua, definitivamente sua.
                               A COROA DO ADVENTO
Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. Entre eles há a coroa do Advento. Ela é feita de galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo no qual são colocadas quatro velas grandes representando as quatros semanas do Advento. A coroa pode ser colocada no canto do altar ou em qualquer outro lugar visível. A cada domingo uma vela é acesa; no primeiro domingo uma, no segundo, e assim por diante até serem acesas as quatro velas no quarto Domingo. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo Salvador e luz do mundo brilhará para toda a humanidade, e representa também, a nossa fé e a nossa alegria pelo Deus que vem. O círculo sem começo e sem fim simboliza a eternidade; os ramos sempre verdes são sinais de esperança e da vida nova que Cristo trará e que não passa. A fita vermelha que enfeita a coroa representa o amor de Deus que nos envolve e a manifestação do nosso amor que espera ansioso o nascimento do filho de Deus. A cor roxa das velas convida-nos a purificar os nossos corações em preparação para acolher o Cristo que vem. A vela cor-de-rosa, nos chama a alegria, pois o Senhor está próximo. Há uma quinta vela branca que se coloca no meio da coroa e se ascende no dia de Natal, simboliza o nascimento de Jesus, Luz e Vida…. Os detalhes dourados prefiguram a glória do Reino. Podemos também nas nossas casas, com as nossas famílias mergulhar no espírito do Advento celebrando-o com a ajuda da coroa do Advento que pode ser ao lado da mesa da refeição.                                                                                                         
                          Oração para o primeiro domingo do Advento.
Deus de Esperança no tempo da espera, Deus da coragem nas dificuldades, Deus da serenidade, no meio do medo, Deus da paz no meio da guerra, Deus da luz no coração da noite: Vêm e acende em nós a Esperança, a coragem, a serenidade, a paz e a luz com toda a graça Ámen.

                                                             Ao acender a vela
Senhor Jesus, ensina-nos a caminhar para o Natal, preparando, cada, dia o encontro definitivo contigo Ámen.              


A HISTÓRIA DO PRIMEIRO PRESÉPIO
Corria o ano de 1.223 a neve cobria com o seu manto branco a pequenina cidade de Greccio, no centro-Sul da Itália. Os sinos repicavam festivamente, anunciando a noite de Natal. Todos habitantes, camponeses em sua maioria, encontravam-se reunidos em torno de São Francisco de Assis que procurava explicar-lhes o mistério do nascimento do Menino Deus. Eles ouvem com respeito, mas não davam mostras de terem realmente compreendido. O que fazer?
São Francisco procurou um modo mais simples de explicar aos aldeões a história do natal. Mandou que trouxessem uma imagem do menino Jesus, manjedoura, palhas, um boi e um burro. Os campónios olharam uns para os outros surpresos, mas providenciaram tudo sem demora. Em pouco tempo, o Santo compôs a cena: no centro a manjedoura com as palhas; no fundo o burro e o boi. Faltava apenas a imagem do menino Jesus.Com grande devoção, são Francisco tomou-a nos braços, para a pôr na mangedoura.Dá-se então um grande prodígio! A imagem toma vida e o Menino sorri para São Francisco. Todos ficaram admirados ao ver tamanha maravilha. Este abraça ternamente o Divino Infante e O deita sobre as palhas da manjedoura, enquanto todos se ajoelham em atitude de elevada adoração O Menino Deus sorri uma vez mais e abençoa aqueles camponeses ali prostrados a seus pés. Poucos instantes depois, havia sobre as palhas uma simples imagem inanimada…Mas na alma de todos permaneceu a recordação viva do Menino Jesus. Ele lhes havia sorrido a partir de então, o povo de Greccio fazia todos os anos o” presépio de São Francisco,”na esperança que o prodígio se torna-se a repetir. Embora a imagem não mais tomasse vida, a Virgem Maria lhes falava especialmente à alma nessas ocasiões, com graças sensíveis.Apartir daí em todos os presépios do mundo está presente o Menino, Maria e São José, à espera apenas de que nos acerquemos para, também nós, recebermos um sorriso e uma bênção. Faz também como os habitantes de Greccio.Ajoelha-te piedosamente diante do Menino Jesus no presépio e por intercessão da Virgem Maria Mãe de Jesus pede para ti e para todos os teus entes queridos esse sorriso que comunica felicidade, essa bênção que transmite paz.

Boas Festas e um novo ano cheio do amor de Deus Menino.   

                                                                 CONSCIÊNCIA





           Todos nos pomos algumas vezes, diante de um espelho. Para quê? Para ver o rosto. Não importa aqui  saber se é para satisfazer a vaidade ou se é por natural necessidade. Pode ser para pentear o cabelo. Para examinar os dentes. Na observação de alguma ruga. Enfim, para qualquer coisa do dia a dia. Disso nunca se esquece, porque tem que cuidar de si, para se apresentar diante dessa sociedade que observa as aparências externas. Mas quem pode ver como vai a sua alma? Não esqueça que é a sua consciência.