NATIVIDADE DA VIRGEM SANTA MARIA 8 DE SETEMBRO.
No tempo de Jesus, as genealogias continham apenas o nome de homens. Contudo, na genealogia que hoje a palavra de Deus nos oferece aparecem o nome de cinco mulheres, significando que Deus chama quem quer e como quer a colaborar na história da Salvação. cujos nomes vou citar.
Tamar Raabe Rute Bate-Sebá e Maria.
Tamar deve-se a insistência dela para assegurar seus direitos de viúva do filho de Judá, em manter uma descendência a partir de seu sogro.
Raabe, a mulher que murava nos muros da Cidade de Jiricó, acolheu e escondeu os espiões de Josué, quando esses foram enviados àquela cidade para fazer um primeiro reconhecimento.
Rute, a Moabita, é lembrada pela sua fidelidade a sua sogra Noemi, ao lhe declarar:" O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus.
Rute casa-se com Boás e depois será a bisavó do Rei Dvid
A mulher de Urias Bate-Sebá é também citada uma vez que teve sua vida transformada a partir da morte de seu marido, a mando de David. Ela é mãe do Rei Salomão.
Maria a Mãe de Jesus, porque se colocou inteiramente ao serviço de Deus, embora sua gravidez fora do casamento fosse motivo de morte por apedrejamento Ela não temeu,
confiou em Deus e com Ele contribuiu para a encarnação do Salvador da humanidade.
Deus quis servi-Se de Maria, que escutou e acolheu o projecto de Deus na sua vida. Chamada a ser a Mãe do Salvador, foi cumulada de todas as graças necessárias para o cumprimento desta bela missão. Assim o nascimento de Maria foi motivo de esperança para o mundo inteiro, pois anunciava já o de Jesus.
Felicitando a Mãe do Salvador, peçamos a Deus a graça de sermos como Maria, capazes de acolher o seu projecto de amor nas nossas vidas, para sermos colaboradores generosos e alegres na salvação do mundo.
sábado, 8 de setembro de 2018
sábado, 1 de setembro de 2018
O SANTO PADRE FRANCISCO E OS JOVENS.
Setembro mês da palavra, é também o mês em que o Papa nos confia a oração pelos jovens africanos: «para que os jovens do continente africano tenham acesso à educação e ao trabalho no próprio pais», pede.
Durante os últimos meses ou mesmo os últimos anos de refugiados, a Europa está a ser destino de uma grande onda de imigração, recebendo uma multidão proveniente especialmente do continente africano. Não se pode negar que um movimento migratório como este traz consigo uma série de consequenciais, muitas delas negativas.A população que o recebe sente-se invadida, tolhida dos seus direitos, da sua privacidade, da sua tranquilidade, do se bem estar, etc.São tantas as criticas,os comentários negativos, os julgamentos.
A intenção de oração que o Papa Francisco propõe neste mês, alem de nos colocar numa atitude de humildade diante de Deus, pedindo-Lhe que conceda educação e trabalho a milhares de jovens, faz-nos questionar o que está na origem do problema da onda de imigração actual. Faz-nos questionar o porquê de um jovem deixar a sua terra, os seus amigos, as suas famílias, as suas culturas, as coisas de que gosta para se aventurar no desconhecido? O porquê de um jovem ser levado a arriscar a sua própria vida perigosa atravessando todo o Mediterrâneo numa pequena barca; pagando a mafiosos e traficantes para que os ajudem a chegar a uma terra desconhecida que o desprezará, olhando com preconceito e julgara cada uma das suas acções? Porquê?
São tantos os" porquês" que se podem colocar. Mas o Papa ajuda-nos a meditar, dando um caminho de resposta: uma das razões pelas quais estes jovens" migram" é porque eles não têm acesso a direitos humanos básicos como a educação e o trabalho, elementos fundamentais que dão dignidade e valor ao ser humano.
O Papa tem denunciado constantemente os abusos do mercado capitalista, que explora os recursos naturais africanos sem a devida compensação. Denuncia o tráfego de pessoas abusiva, venda de armas e tantos outros problemas que conduzem á miséria em Africa, e normalmente geram conflitos e guerras. Aponta muitas vezes como a Europa se lamenta das consequências da imigração, mas ela própria gera muitos dos problemas dos quais os jovens africanos fogem.
Neste mês de Setembro, estejamos em sintonia com o Papa Francisco. Procuremos conhecer um pouco mais os migrantes que chegaram ao nosso pais, à nossa cidade. Busquemos conhecer projectos ou associações católicas que realizem trabalhos em prol dos jovens africanos e tentemos ajudar no que for possível, mesmo que seja para simplesmente diminuir o preconceito e aumentar o acolhimento. Esta será também uma boa forma de nos preparamos para viver com os bispos o próximo Sinodo sobre os jovens, a fé e o discernimento vocacional.
Setembro mês da palavra, é também o mês em que o Papa nos confia a oração pelos jovens africanos: «para que os jovens do continente africano tenham acesso à educação e ao trabalho no próprio pais», pede.
Durante os últimos meses ou mesmo os últimos anos de refugiados, a Europa está a ser destino de uma grande onda de imigração, recebendo uma multidão proveniente especialmente do continente africano. Não se pode negar que um movimento migratório como este traz consigo uma série de consequenciais, muitas delas negativas.A população que o recebe sente-se invadida, tolhida dos seus direitos, da sua privacidade, da sua tranquilidade, do se bem estar, etc.São tantas as criticas,os comentários negativos, os julgamentos.
A intenção de oração que o Papa Francisco propõe neste mês, alem de nos colocar numa atitude de humildade diante de Deus, pedindo-Lhe que conceda educação e trabalho a milhares de jovens, faz-nos questionar o que está na origem do problema da onda de imigração actual. Faz-nos questionar o porquê de um jovem deixar a sua terra, os seus amigos, as suas famílias, as suas culturas, as coisas de que gosta para se aventurar no desconhecido? O porquê de um jovem ser levado a arriscar a sua própria vida perigosa atravessando todo o Mediterrâneo numa pequena barca; pagando a mafiosos e traficantes para que os ajudem a chegar a uma terra desconhecida que o desprezará, olhando com preconceito e julgara cada uma das suas acções? Porquê?
São tantos os" porquês" que se podem colocar. Mas o Papa ajuda-nos a meditar, dando um caminho de resposta: uma das razões pelas quais estes jovens" migram" é porque eles não têm acesso a direitos humanos básicos como a educação e o trabalho, elementos fundamentais que dão dignidade e valor ao ser humano.
O Papa tem denunciado constantemente os abusos do mercado capitalista, que explora os recursos naturais africanos sem a devida compensação. Denuncia o tráfego de pessoas abusiva, venda de armas e tantos outros problemas que conduzem á miséria em Africa, e normalmente geram conflitos e guerras. Aponta muitas vezes como a Europa se lamenta das consequências da imigração, mas ela própria gera muitos dos problemas dos quais os jovens africanos fogem.
Neste mês de Setembro, estejamos em sintonia com o Papa Francisco. Procuremos conhecer um pouco mais os migrantes que chegaram ao nosso pais, à nossa cidade. Busquemos conhecer projectos ou associações católicas que realizem trabalhos em prol dos jovens africanos e tentemos ajudar no que for possível, mesmo que seja para simplesmente diminuir o preconceito e aumentar o acolhimento. Esta será também uma boa forma de nos preparamos para viver com os bispos o próximo Sinodo sobre os jovens, a fé e o discernimento vocacional.
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