A vida humana tem momentos de grande alegria mas é também confrontada com situações de muito sofrimento físico, causado por doenças: sofrimento moral, radicado no abandono, ou sofrimento social, provocado por marginalizações. É perante o sofrimento humano que se torna mais urgente a solidariedade. Nos tempos que correm são muitas as pessoas que se sentem sós, principalmente os idosos que muitas vezes são postos de lado como se põe uma peça de roupa, que já não serve para nada. As doenças, também muitas vezes aparecem de surpresa e quando isso nos acontece sofremos de preocupação. Hoje há mesmo novas «lepras» que atingem multidões: os cancros, os acidentes vasculares, as crises cardíacas, Alzheimer ou de Parkinson. Todas estas situações são motivo de sofrimento e angústia. Quem se sente marcado pela dor, tem vontade de gritar: Vem Senhor Jesus e se Quiseres podes curar-me. A doença nunca é um castigo de Deus, nem pode ser querida por Deus, porque Deus é Pai e um pai não quer o sofrimento dos seus filhos nem nunca os abandona. O mesmo se dá com a pobreza e a exclusão social. Hoje há inúmeras pessoas marcadas pela exclusão social. Os sem-abrigo, os pobres, a viverem em barracas sem condições nenhumas de habitabilidade, os deficientes, sem solução para o seu problema, os ex-reclusos, os desempregados e tantos excluídos sociais que estão à beira do caminho a pedir aos cristãos que os reintegrem na sociedade. Há hoje até novos pobres que se auto-excluem por terem vergonha da situação difícil em que caíram. Jesus pede-nos que todos juntos lutemos para que esta lepra seja banida da sociedade. Será que nós cristãos somos capazes de ter atitudes novas perante as dificuldades dos outros? Que Deus nos ajude e tenha piedade de nós.
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