Por um tempo, Jesus apareceu-lhes atestando a sua Ressurreição. O sepulcro está vazio, abandonado. Ressuscitou como dissera atempadamente. A desilusão que os discípulos enfrentaram com a prisão do Mestre e com todo o processo que O leva da condenação à morte, dá lugar ao dia, à luz à ressurreição. Jesus volta para eles. Por pouco tempo. É Jesus que o prometera. Portanto, eles podem ver, podem falar cara a cara, podem tocar, podem fazer uma experiência extraordinária de descoberta e de encontro, de vida nova e de comunidade. Logo Ele ascenderá aos céus sua morada, que é junto de Deus Pai. Já os tinha avisado, já os tinha prevenido. Tiveram tempo para se habituarem àquela que será uma ausência muito próxima: da vastidão de Deus, Jesus estará perto de todos e não apenas daquele pequeno grupo de discípulos. “Eis que estarei com vocês todos os dias, até ao fim do mundo”. Estas palavras devem nos estimular, devem servir de alavanca para nos levar a assumir a evangelização. Assumir com garra nossa “herança” batismal, que é levar aos povos a Boa Nova da presença de Deus entre nós. Ele está presente nos nossos lares na nossa comunidade, é uma presença invisível, mas real, concreta. Jesus está presente na sua palavra na Eucaristia nas nossas vidas no nosso trabalho nos nossos momentos de oração nos momentos felizes e principalmente, nas horas de angústia. Jesus é uma presença constante, está sempre ao lado da Igreja. Ele está presente no nosso próximo sobretudo naqueles que sofrem, nos pobres, nos humildes. Quem quer de fato encontrar Jesus, deve procura-lo entre os oprimidos, fracos e pequenos. “Ele está no meio de nós!” Com muita convicção recitamos estas palavras nas nossas celebrações. Esta certeza deve acompanhar-nos, Todos os dias da nossa vida. Jesus contínua presente na nossa vida, na história nos acontecimentos do dia-a-dia. Jesus está ao lado de quem o anuncia e observa as suas palavras. Louvemos e agradecemos ao nosso amado Jesus pela sua Santa presença no meio de nós.
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