segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

DEUS SERVE-SE DO SER HUMANO PARA CONCRETIZAR SEUS DESÍGNIOS.


Mas mostra igualmente que as pessoas escolhidas para tais missões não são aquelas que aparentemente, e do ponto de vista meramente humano, possuem as qualificações apropriadas. Jonas o profeta escolhido para pregar a necessidade de arrependimento e conversão à grande cidade de Nínive, é aquele que foge de Deus e que revela a rebeldia quase natural e instintiva de quem teima em resistir ao desassossego de um chamamento de Deus; os quatro primeiros Apóstolos de Jesus, pioneiros de um novo estilo de vida,são escolhidos entre uma das classes menos apetrechadas culturalmente: os pescadores. Em ambos os casos, denotam-se várias diferencias( e não só temporais;)porem, algumas semelhanças acabam por nos ajudar a definir um pouco algum do perfil necessário para se tornar discípulo.
O primeiro aspecto a salientar é que a iniciativa é sempre de Deus- na vida da fé, o primado é do chamamento, e não do oferecimento. De múltiplas formas, direta ou indiretamante, Deus chama segundo os seus critérios e para uma missão que cabe a cada um de nós descobrir, não é espontânea nem imediata, essa iniciativa divina sucede em ambientes e rotinas normais e a pessoas muitas vezes impreparadas, o que nos mostra que não só a vida dos destinatários da mensagem, mas também a dos chamados é fruto de um" golpe de misericórdia" de Deus. Estejamos atentos porque Deus de uma maneira ou de outra sempre nos chama para ajudarmos os irmãos que precisam de uma palavra  de conforto, de

um sorriso, de um abraço, de um copo de água, de pão, de roupa para se vestir e cobrir-se nas noites mais frias.
Feliz daquele que ouve o chamamento de Deus e o acolhe com amor.   

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