quarta-feira, 24 de outubro de 2018

             FRASES DE SÃO JOÃO PAULO II
             SOBRE A FAMÍLIA.

1 "Que ninguém espere que a simples ausência de guerra, ainda sendo tão desejada, seja sinónimo de uma verdadeira paz. Não há verdadeira paz se não a que vem acompanhada de equidade, verdade, justiça e solidariedade."
2"A família é a base da sociedade e o lugar onde as pessoas aprendem, pela primeira vez, os valores que os guiarão durante toda a vida."
3" Que os homens aprendam a lutar pela justiça sem violência, renunciando tanto à luta de classes nas controvérsias internas, como às da guerra internacionais"
4"A pior prisão é ter o coração fechado".
5"Para conseguir o bem da paz é necessário afirmar, com consciente lucidez, que a violência é um mal inaceitável."
6 "Os pais têm direito e responsabilidade específicas na educação e formação dos filhos em valores morais".
7"A guerra é sempre uma derrota da humanidade".
8"Quando o homem se pôe como medida de todas as coisas, converte-se em escravo de sua própria finitude!.
9"A violência jamais resolve conflitos, nem sequer diminui suas consequências dramáticas".
10" O futuro da humanidade passa pela família.

((SEMPRE PELA FAMÍLIA.))

SÃO JOÃO PAULO II O PAPA QUE VIVEU ENTRE NÓS.



Karol Wojtyla nasceu em 1920,em Wadowice, Polónia.
Ordenado sacerdote em 1946, concluiu os estudos os estudos em Roma, depois dos quais regressou ao seu país onde exerceu cargos pastorais e universitários. Em 1958, foi nomeado bispo auxiliar de Cracóvia, e em 1964, arcebispo, participando no Concílio Vaticano II, no conclave convocado depois da morte Paulo VI e no sucessivo. Eleito Papa em 16 de Outubro de 1978, com o nome de João Paulo II, distinguiu-se pela extraordinária solicitude apostólica. Morreu em 2 de Abril de 2005 e foi canonizado em Abril de 2014, no Domingo da Misericórdia.

SÃO JOÃO PAULO II CONTINUE A INTERCEDER POR NOSSAS FAMÍLIAS AMÉM     

sábado, 8 de setembro de 2018

NATIVIDADE DA VIRGEM SANTA MARIA 8 DE SETEMBRO.

No tempo de Jesus, as genealogias continham apenas o nome de homens. Contudo, na genealogia que hoje a palavra de Deus nos oferece aparecem o nome de cinco mulheres, significando que Deus chama quem quer e como quer a colaborar na história da Salvação. cujos nomes vou citar.
Tamar Raabe Rute Bate-Sebá e Maria.
Tamar deve-se a insistência dela para assegurar seus direitos de viúva do filho de Judá, em manter uma descendência a partir de seu sogro. 
Raabe, a mulher que murava nos muros da Cidade de Jiricó, acolheu e escondeu os espiões de Josué, quando esses foram enviados àquela cidade para fazer um primeiro reconhecimento.
Rute, a Moabita, é lembrada pela sua fidelidade a sua sogra Noemi, ao  lhe declarar:" O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus.
Rute casa-se com Boás e depois será a bisavó do Rei Dvid
A mulher de Urias Bate-Sebá é também citada uma vez que teve sua vida transformada a partir da morte de seu marido, a mando de David. Ela é mãe do Rei Salomão.
Maria a Mãe de Jesus, porque se colocou inteiramente ao serviço de Deus, embora sua gravidez fora do casamento fosse motivo de morte por apedrejamento Ela não temeu,
confiou em Deus e com Ele contribuiu para a encarnação do Salvador da humanidade.
Deus quis servi-Se de Maria, que escutou e acolheu o projecto de Deus na sua vida. Chamada a ser a Mãe do Salvador, foi cumulada de todas as graças necessárias para o cumprimento desta bela missão. Assim o nascimento de Maria foi motivo de esperança para o mundo inteiro, pois anunciava já o de Jesus.
Felicitando a Mãe do Salvador, peçamos a Deus a graça de sermos como Maria, capazes de acolher o seu projecto de amor nas nossas vidas, para sermos colaboradores generosos e alegres na salvação do mundo.



sábado, 1 de setembro de 2018

O SANTO PADRE FRANCISCO E OS JOVENS.

Setembro mês da palavra, é também o mês em que o Papa nos confia a oração pelos jovens africanos: «para que os jovens do continente africano tenham acesso à educação e ao trabalho no próprio pais», pede.
Durante os últimos meses ou mesmo os últimos anos de refugiados, a Europa está a ser destino de uma grande onda de imigração, recebendo uma multidão proveniente especialmente do continente africano. Não se pode negar que um movimento migratório como este traz consigo uma série de consequenciais, muitas delas negativas.A população que o recebe sente-se invadida, tolhida dos seus direitos, da sua privacidade, da sua tranquilidade, do se bem estar, etc.São tantas as criticas,os comentários negativos, os julgamentos.
A intenção de oração que o Papa Francisco propõe neste mês, alem de nos colocar numa atitude de humildade diante de Deus, pedindo-Lhe que conceda educação e trabalho a milhares de jovens, faz-nos questionar o que está na origem do problema da onda de imigração actual. Faz-nos questionar o porquê de um jovem deixar a sua terra, os seus amigos, as suas famílias, as suas culturas, as coisas de que gosta para se aventurar no desconhecido? O porquê  de um jovem ser levado a arriscar a sua própria vida perigosa atravessando todo o Mediterrâneo  numa pequena  barca; pagando a mafiosos e traficantes para que os ajudem a chegar a uma terra desconhecida que o desprezará, olhando com preconceito  e julgara cada uma das suas acções? Porquê?
São tantos os" porquês" que se podem colocar. Mas o Papa ajuda-nos a meditar, dando um caminho de resposta: uma das razões pelas quais estes jovens" migram" é porque eles não têm acesso a direitos humanos básicos como a educação e o trabalho, elementos fundamentais que dão dignidade e valor ao ser humano.

O Papa tem denunciado constantemente os abusos do mercado capitalista, que explora os recursos naturais africanos sem a devida compensação. Denuncia o tráfego de pessoas abusiva, venda de armas e tantos outros problemas que conduzem á miséria em Africa, e normalmente geram conflitos e guerras. Aponta muitas vezes como a Europa se lamenta das consequências da imigração, mas ela própria gera muitos dos problemas dos quais os jovens africanos fogem.
Neste mês de Setembro, estejamos em sintonia com o Papa Francisco. Procuremos conhecer um pouco mais os migrantes que chegaram ao nosso pais, à nossa cidade. Busquemos conhecer projectos ou associações católicas que realizem trabalhos em prol dos jovens africanos e tentemos ajudar no que for possível, mesmo que seja para simplesmente diminuir o preconceito e aumentar o acolhimento. Esta será  também uma boa forma de nos preparamos para viver com os bispos o próximo Sinodo sobre os jovens, a fé e o discernimento vocacional.

domingo, 26 de agosto de 2018


O CAMINHO DO ÊXODO.



  A igreja nunca esconde as dificuldades de um caminho de fé nem apaga as realidades mais obscuras das suas páginas.
O caminho do Êxodo é tudo menos linear, bem como o caminho dos discípulos nos Evangelhos. Porem, diante das realidades mais tortuosas ou diante  das dúvidas mais terríveis, o nosso coração impõe uma resposta. Sabendo a dificuldade que o povo teve de se manter fiel à aliança, Josué exige uma resposta relativamente:
«Longe de nós abandonar-mos o Senhor para servir outros deuses» É uma afirmação corajosa, mas a experiência humana que é uma afirmação tantas vezes falhada.A idolatria , a tentação de endeusar outras realidades apodera-se da forma velada, escondendo-se por detrás de uma religiosidade arcaica e pensar  pouco profunda. Basta pensar como para tantos pessoas o cristianismo é mera convenção social, uma questão cultural e de tradição, tantas vezes misturada com a superstição ou  uma "crença" demasiada vaga para ser fé autêntica! como não ter outros deuses quando o único Deus tem um lugar e um tempo tão curtos na vida, nos critérios e nas opções das pessoas? Como professar a fé num mundo ditado pelo relativismo que privilegia o livre arbítrio e não procura discernir com os critérios evangélicos? Por tudo isto: Qual o papel de Deus na minha vida?
Creio que hoje nos distanciamos de um regime de cristandade em que ser português significa ser católico, ou em que se nasce naturalmente cristão. O nosso mundo, tantas vezes adverso à proposta e aos valores cristãos, á não aceita facilmente um mundo cristianizado. É porque estamos neste mundo, a Escritura convida-nos a uma convicta e profunda profissão de fé:a reconhecer o  que Deus fez e faz por nós e a decidirmos-nos por Ele. Diante dos desafios nem sempre por parte da mensagem evangélica ( já alguns discípulos questionavam: «Estas palavras são duras. Quem pode escuta-las?»).e quando a opção pela desistência e pela resignação se afigura como a via mais acessível, ainda hoje Jesus pergunta: «Também vós quereis ir embora?»É verdade que há desígnios que não compreendemos, desafios difíceis de concretizar, sonhos que nos parecem impossíveis. Ma apesar de tudo, existe alguma alternativa melhor? Conhecemos alguma realidade que apresente um horizonte de eternidade ou conduza mais facilmente à do que a proposta de Jesus? É óbvio que o caminho de Jesus, o caminho da cruz, não é um caminho fácil; mas é seguramente um caminho fiável. Na vida da fé aprendemos que felicidade nem sempre rima com facilidade, e o próprio testemunho de Jesus mostra que a ressurreição não abdica da experiência da morte. É mesmo nessa experiência dramática da vida humana ( a fadiga, o sofrimento a solidão, a amargura ou a morte) que vemos como palavras,  de Jesus são «espírito e vida»,transportadoras de uma esperança real e não só teórica. Por isso, cada um de nós deve fazer das palavras de São Pedro as suas:« Para quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna». Convém estarmos conscientes destas palavras e não nos iludirmos pelas
primeiras promessas de felicidade que nos surjam, como sucede com as seitas. A nós não devem «atrair» as ofertas gratuitas de cura ou de bem-estar quase sem esforço aparente, a oferta cristã é uma mensagem que diz respeito a este mundo, mas que aponta essencialmente para um outro. E num mundo carregado de tragédias humanas, é bom saber que na Igreja e em Jesus encontramos estas «palavras de vida eterna» que nos fazem encontrar um sentido pleno para a existência humana.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

                        SÃO PIO X, PAPA

          São Pio X (José Sarto) nasceu em Riese, Itália, em 1835. 
Estudou em Pádua, sendo ordenado sacerdote, em 1884. Participou no Conclave de 1903 que o elegeu Papa, continuando a servir a Igreja como agente de pastoral em quem o povo confiava e se recomendava às suas preces nas situações difíceis. Assumiu como lema do seu pontificado «Renovar todas as coisas em Cristo», que pôs em prática com simplicidade e fortaleza na reforma da liturgia e do direito Canónico. Estimulava os fiéis a intensificar a vida cristã com a participação na Eucaristia, sempre com atenção à dignidade da Liturgia e integridade da doutrina, lutando sem medo contra o modernismo herético. A sua tiara era formada por três coroas: pobreza humildade e bondade. Faleceu em 1914 e foi canonizado e 1954.

              (APROVEITAI BEM O TEMPO)


Aproveitai bem o tempo.» Eis o forte apelo que São Paulo nos faz o que parece fazer tanto sentido nos dias de hoje. Num tempo em que o ritmo da vida das pessoas é vertiginoso, em que a pressão social e laboral abafa a necessária dedicação às realidades essenciais da vida, como a família, esta exortação Paulina parece gritar de forma veemente aos homens contemporâneos.Sobretudo, reforça esta necessidade de não apenas nos lastimar-mos pela falta de tempo, que tantas vezes forja uma certa preguiça e negligência relativamente aos compromissos( cristãos e sociais), mas de o aproveitarmos. Acredito que a vivência de cada momento não depende apenas da quantidade mas da qualidade, fazer do pouco tempo que temos de qualidade, bem aproveitado e saboreado. Esse tempo chama-se presente. Observamos pessoas a adiar experiências, possibilidades de encontro( com Deus e com os outros) e até vocações, alegando que ainda não é o momento certo ou não estão reunidas as condições ideais. Porem, esquecemo-nos de que o tempo não volta, e de que a oportunidade que se tem é o momento presente: o passado não regressa e o futuro não se conhece. São Paulo fala, por isso, aos homens de hoje alertando para a necessidade de não desperdiçar o ( pouco) tempo que se tem.
Há que se estar inteiro nas coisas para rentabilizar esses momentos que tantas vezes se anseiam, mas que quando surgem não são vividos com a profundidade necessária. Uma imagem bem sintomática dos dias de hoje é a relação dos pais com os  filhos. Quando tantos pais se veem sufocados pelo trabalho e com tão pouco tempo para dedicar aos filhos, como não fazer de um lugar comum, como a refeição, um tempo propício para o encontro e a partilha? quantas famílias fazem desse tempo manuseando o telemóvel ou a ver a televisão se investir nesta relação tão essencial como a família? É preciso que, como refere São Paulo, se procure  compreender a vontade do Senhor a este respeito, e perceber como cada um vai gerir o seu tempo para poder viver um equilíbrio integral entre as várias dimensões da sua vida