Abraão na sua velhice por vontade de Deus, teve um filho, Isaac. Nele se cumpria a promessa de Deus de que Abraão seria o pai de um grande povo (cf Gn 17,2º). É então, incompreensível que Deus peça a Abraão o sacrifício do seu filho. Mas Abraão é fiel e sobe ao monte preparando-se para obedecer a Deus, sacrificando o seu próprio filho. Deus porém, suspendeu o braço de Abraão não deixando que Isaac fosse sacrificado. Em troca Abraão imolou um cordeiro. É preciso compreender esta estranha proposta de Deus. Abraão vinha da Caldeia onde era norma sacrificar os filhos dos deuses. Para cumprir a tradição que ele conhecia, pensa que Deus lhe pede o sacrifício do filho. Deus, porém em Abraão altera todos os ritos. Isaac é salvo e o sacrifício é feito com um cordeiro. A simbologia é por demais bela, porque quer o filho de Deus, simbolizado em Isaac, quer o cordeiro, outra coisa não são do que o anuncio do sacrifício redentor que Jesus Cristo, cordeiro Pascal, vai celebrar. Os cristãos sabem que têm um intercessor em Jesus Cristo. Referindo-se em tudo à Pessoa de Jesus, que deu a vida no sacrifício do Calvário, os cristãos sabem que serão justificados. Por causa do sacrifício de Cristo já não tem lugar a condenação, desde que aceite a mensagem de que Jesus é portador. De facto, «se Deus está por nós quem é que pode estar contra nós?».E Deus deu-nos o Seu Filho, entregue à morte para que todos sejamos salvos. A salvação é a razão do sacrifício de Cristo.
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