Ó Deus, tão alto, tão excelente, tão poderoso, tão omnipotente, tão misericordioso e justíssimo!
Senhor tão oculto e tão presente; tão formoso tão forte, estável e incompreensível imutável e que tudo muda, nunca novo nunca antigo.
Inovador de tudo e causador da ruína dos soberbos sem que eles se advirtam.
Sempre activo e sempre quieto, zeloso e cuidadoso de tudo e não falto de nada. Conduzindo, enchendo e protegendo, criando, nutrindo e aperfeiçoando as coisas, buscando-as, ainda que nada te falte.
Amas sem paixão. Ardes em zelos e estás tranquilo; Arrependes-Te sem pensar; iras-Te e não perdes a calma. Mudas as tuas obras mas não mudas de resolução; Recebes o que encontras sem nunca o teres perdido; nunca estás pobre e os lucros alegram-Te e sem jamais seres avaro, exiges com usura. Damos-Te mais do que pedes, para que Te consideres nosso devedor. Mas, quem possui coisa alguma que não seja Tua?
E que digo eu, meu Deus, em comparação como que és verdade? Ou que pode dizer alguém quando fala de Ti, que ajuste à realidade do Teu ser?!
(Santo Agostinho)
A igreja dia 28 de Agosto celebra a morte de Santo Agostinho, “Doutor da igreja”
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